RASTREAMENTO DE MEDICAMENTOS: BOM PARA O CONSUMIDOR, BOM PARA AS EMPRESAS


Sistema atesta a procedência dos produtos farmacêuticos além de trazer ganhos logísticos para toda a cadeia produtiva

Sancionada no início deste ano, a Lei 11.903/2009 promete revolucionar o mercado farmacêutico no Brasil. Ela cria o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, capaz de rastrear toda a cadeia de produção, desde os fabricantes até o varejo. Cada caixa de remédio comercializada no país terá um código digital com as seguintes informações: fabricante, distribuidor de destino e data de fabricação, expedição e validade. Todas as informações serão arquivadas em um banco de dados único controlado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), formando um grande repositório central da procedência dos fármacos legalmente produzidos e vendidos no Brasil.
O Sar, empresa líder em distribuição de medicamentos de alta tecnologia e complexidade, trabalha com a rastreabilidade de medicamentos por meio de monitoramento computadorizado desde 2000. "Em menor escala, fazemos o mesmo que toda a indústria farmacêutica deverá fazer nos próximos anos, tendo em vista a Lei 11.903/2009", diz Carlos Roberto Ranciaro Silva, presidente do Conselho do Sar. O registro das informações sobre os produtos recebidos diretamente dos laboratórios fabricantes servem de base para um software de rastreamento que gera sequências alfanuméricas. Posteriormente, cada uma delas é convertida em códigos de barras que permitem a identificação de cada caixa de medicamento por leitura laser. Uma vez afixado na embalagem, o selo contendo o código de barras não permite qualquer alteração, edição ou remoção intencional.

As etiquetas com códigos de barras são apenas as partes visíveis da rastreabilidade de medicamentos. "Isso exige um sistema bastante complexo e integrado, repleto de particularidades", diz Carlos. "Não é uma tecnologia barata, pois requer outros equipamentos e materiais de qualidade como impressoras térmicas, etiquetas, ribon, leitores ou coletores."

Apesar dos custos de implementação, o rastreamento de medicamentos traz uma série de benefícios. Essa tecnologia ajuda no controle e, principalmente, na redução de tempo dos processos logísticos de uma empresa, pois permitem que um determinado produto seja rastreado desde sua fabricação até a sua venda, efetuando a coleta e manipulação de dados de forma automatizada. Com isso as empresas têm como controlar seus estoques, pedidos, fluxo de produtos e melhorar a qualidade dos serviços prestados. "O Sar adotou esse processo para eliminar tarefas repetitivas, minimizar erros em controles manuais e melhorar o atendimento ao cliente interno e externo, devido à alta qualidade e rapidez nas operações, além de permitir o aproveitamento das informações em tempo adequado para a tomada de decis&ati lde;o", diz Carlos. Apesar de todas essas vantagens, a introdução do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos irá beneficiar principalmente o consumidor. "A nova lei irá combater a comercialização ilegal de medicamentos, pois qualquer um poderá conferir a procedência do produto no ato da compra. Esse é o caminho para a garantia da legitimidade da saúde."

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