Artigo - Uma jornada para o autoconhecimento


Ana Lúcia Barros e Maria Olívia Machado
Você conhece seus pontos fortes e pontos a melhorar? E seus talentos, competências e habilidades? Você sabe qual é o seu propósito de vida? Você tem consciência dos próprios pensamentos, sentimentos e comportamentos?
Enfim, o quanto você se conhece? Muito? Pouco? A maioria das pessoas acredita que se conhece bem, mas se você respondeu negativamente a maior parte das perguntas está precisando aumentar o seu autoconhecimento.
Conheça a ti mesmo ou será devorado.
De fato, quanto mais você souber sobre si mesmo, maior será o seu entendimento sobre a maneira como age, reage, se comporta e mais importante ainda, saberá como mudar estas atitudes.
O começo do ano é o momento ideal para esta jornada em direção ao autoconhecimento. É a época em que se faz um balanço das realizações profissionais e pessoais relativas ao ano que se findou, identificam-se os ganhos e perdas e estabelecem-se os desafios para o ano que está começando.
O autoconhecimento é a pedra fundamental da Inteligência Emocional, é a aptidão emocional sobre a qual se fundam outras como o autocontrole, a empatia e as habilidades sociais.
Conceitua-se autoconhecimento como a clara percepção que o indivíduo tem da sua personalidade, incluindo, forças, fraquezas, pensamentos, sentimentos, crenças, motivações e emoções.
A autopercepção não é a cura de todos os males, mas definitivamente é um belo começo. Consciência é o primeiro passo para se começar a modificar atitudes, hábitos, pontos de vista, e atrair novos resultados e possibilidades.
É importante elencar alguns dos muitos benefícios que o autoconhecimento traz, tanto para a vida pessoal, quanto para a profissional do indivíduo:
Autocontrole - A pessoa entende melhor aquilo que sente, os seus pensamentos e os gatilhos que a levam a ter determinadas reações, além dos resultados que tal comportamento lhe trará e, portanto, a melhor forma de lidar com ele.
Autoestima - Quem se conhece melhor admite seus pontos fracos e reconhece seus pontos fortes, valoriza-se mais e fortalece a confiança em si próprio.
Abertura à diversidade – A autoanálise leva à compreensão e à aceitação de que cada indivíduo é único na forma de ser, pensar e agir.
Respeito aos próprios limites – O indivíduo que se conhece bem aceita suas limitações e busca pessoas de habilidades e competências complementares.
Prontidão para a mudança - Quem está disposto a se enxergar de forma realista tem mais chance de avaliar as próprias falhas, aprender com elas e mudar.
Resumindo, o autoconhecimento permite um maior controle sobre a sua própria vida. Assim que você se entender melhor, souber o porquê de agir e reagir da forma como faz habitualmente, terá todas as ferramentas para mudar e passar a se comportar da forma que escolher, e não mais agir no piloto automático, como de costume.
O que se deve fazer para se conhecer melhor?
O autoconhecimento exige, primeiro, uma autoavaliação sincera. O indivíduo precisa mergulhar em si mesmo e perceber suas qualidades, defeitos e limites; o que o tira do sério, o que acende o seu botão vermelho, o que o deixa inseguro, etc.
Se ele achar necessário deve procurar o auxílio de um especialista, seja um terapeuta, um coach ou um consultor.
Há diversos livros que ajudam nessa busca. Só que não basta a teoria, tem que se colocar em prática o que foi aprendido, exercendo o autoconhecimento no dia-a-dia.
Conversar com amigos que conhecem bem o indivíduo, pedir que eles o avaliem e digam como o percebem é um excelente caminho.
É possível ainda fazer alguns exercícios para a pessoa se ‘explorar’ melhor. Listar os objetivos de vida, as características positivas, as dificuldades, principais crenças e valores, a fim de saber como lidar com elas e alcançar as metas desejadas.
Fazer meditação ou ioga são ótimas opções, já que a introspecção facilita o autoconhecimento.
E por fim, realizar testes de autoavaliações, tais quais MBTI, Disc, 6 Seconds e Gallup que permitem ao indivíduo conhecer melhor seu perfil psicológico, sua personalidade, comportamentos e ainda detectar quais são os seus principais talentos.
Na verdade, qualquer experiência vivida pelo indivíduo é capaz de promover a autoanálise. Só é preciso que se esteja com as antenas ligadas e receptivas.
Enfim, não se tem aqui a pretensão de esgotar esse tema tão rico e complexo, mas se este artigo conseguir despertar o seu interesse em ampliar a sua autopercepção já terá valido a pena!
Boa jornada
* Ana Barros é coach pessoal e profissional e palestrante da Thelema Coaching para Advogados. Formada em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), tem especialização em Contratos e Direito do Consumidor pela PUC-SP e MBA em Direito Empresarial pela FGV-SP. www.thelemacoaching.com.br
 * Olívia Machado é coach pessoal e profissional e palestrante da Thelema Coaching para Advogados. Mestre em Direito Internacional publicou em 2008 o livro “Homologação de Sentença Estrangeira”. Presta serviços de coaching para escritórios de Advocacia. www.thelemacoaching.com.br

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